Simples
Como sou simples! Como sou eu! Leio o que já escrevi outrora (por exemplo os posts anteriores) e sei que sou eu, fui eu. Como pode alguém achar-me complexa? A concepção, a ideia de mim é tão facilmente reconhecível. No entanto, revejo a minha complexidade no outro. Quando digo que amo, digo o que sinto em toda a sua transitoriedade. A emoção vive do momento de um estado mutável de alma. Amo, amei, amarei. Provavelmente não a mesma pessoa. Amo-me a mim própria e a simplicidade desse sentimento permite-lhe alguma, ténue, difusa, imutabilidade.
Numa fase de vida em que usufruo de alguma estabilidade (em breve menor), de alguma auto-estima e segurança, posso dizer que amar é importante mas ser algo para alguém é bem melhor. Ser a fonte de energia, de consolo, de alegria, de compreensão para o outro. Nada é tão significativo. E nada é tão simples. Esquecer-me de mim e ser apenas a fonte. Ser simples!
Tenho um sorriso nos lábios, escondido num dos cantos da minha boca. Amo esse sorriso por saber que ele vai estar lá sempre que precisar. Talvez mais alguém o venha a amar também.
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