Sei de mim
Hoje estou aqui só para dizer que estou. De partida ou de chegada, na transitoriedade da vida (facto que não me cansa de surpreender) hoje estou aqui. E que esse aqui pouco ou nada interessa. Valem as pessoas e o que sinto sobretudo. E não falo de corpos nem de matéria se bem que é ela quem suporta e permite tudo. Falo de existências, de agentes com vida que interagem e criam algo em cada interacção. Daí a comunicação ser algo de tão supremo e importante. Existimos porque sabem os outros que sim, e porque o comunicamos a todos e a nós próprios. Pelos nossos sentidos, pelo nosso sentir.
A aceitação desta existência transitória e da pouca ou nenhuma importância do local em que ocorre é uma pequena maravilha de sabedoria. Minoriza o efeito dos locais que não nos dizem nada ou mesmo desagradam, e relembra que por muito mau que algo seja não dura sempre. E se for algo de muito bom e porque não se mantém eternamente, deve ser aproveitado como se fosse acabar no instante seguinte.
De uma cabeça como a minha que não pára de pensar, até nos momentos mais intensos e profundos, de alguém que não esquece o corpo nem os lugares, segue o desejo de ser menos assim. Almejar por ser menos presa ao físico e ambicionar viver mais o que não se vê ou percepciona pelos clássicos cinco sentidos sempre foi algo que o Homem tentou alcançar. Será tal possível? Eis um compromisso que fica: o de viver mais de acordo com o preceito de viver com a alma e o coração e menos com o corpo. Talvez assim saiba mais de mim.
A aceitação desta existência transitória e da pouca ou nenhuma importância do local em que ocorre é uma pequena maravilha de sabedoria. Minoriza o efeito dos locais que não nos dizem nada ou mesmo desagradam, e relembra que por muito mau que algo seja não dura sempre. E se for algo de muito bom e porque não se mantém eternamente, deve ser aproveitado como se fosse acabar no instante seguinte.
De uma cabeça como a minha que não pára de pensar, até nos momentos mais intensos e profundos, de alguém que não esquece o corpo nem os lugares, segue o desejo de ser menos assim. Almejar por ser menos presa ao físico e ambicionar viver mais o que não se vê ou percepciona pelos clássicos cinco sentidos sempre foi algo que o Homem tentou alcançar. Será tal possível? Eis um compromisso que fica: o de viver mais de acordo com o preceito de viver com a alma e o coração e menos com o corpo. Talvez assim saiba mais de mim.
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