o chuveiro
De manhã quando acordo faço uma de duas coisas: comer ou tomar banho. Normalmente, em dias de trabalho, tomo duche primeiro. Preciso dele para acordar verdadeiramente. Fica tudo mais rápido depois desse duche, o qual não dispenso dia nenhum do ano, nem quando estou doente.Só depois o pequeno-almoço, também essencial antes de sair de casa. Posso não ter tempo para secar o cabelo, fazer a cama ou escolher a roupa. A maior parte das vezes não me maquilho por falta de tempo (ficar envolvida nos lençóis é tão mais sedutor). Mas para tomar banho e comer de manhã...
Nos dias em que não trabalho a ordem das coisas pode alterar-se e, sobretudo, arrastar-se por toda a manhã. Arrasto-me de um lado para o outro e, enquanto não me despachar com estas duas tarefas essenciais, tudo o resto fica em stand-by. No entanto, o estranho de tudo não é o quando tu decides tomar banho, não é também se vais ou não tomar banho. É apenas o como tomas banho. Isto porque descobri recentemente que nem toda a gente toma banho como nos filmes, ou toma duche como nas novelas. Isto é, há quem não mergulhe na água escaldante e plena de espuma fofa que enche uma banheira ou se coloque de pé debaixo de dezenas de mini-jactos de água que se escapam de um chuveiro. E como o fazem então? De mil e uma formas. Em conversa com amigos descobri que eu era pouco criativa no que toca a actividades de higiene. Não só sou convencional em todas elas como faço pouco uso de "instrumentos" que a maioria considera imprescindíveis como, por exemplo, o célebre e famigerado bidé. Coisas tão simples como a posição do chuveiro no suporte de parede variam de casa para casa. Há quem o coloque acima do nível da cabeça (a minha solução suposta invariável), mas muitos consideram que uma posição ao nível dos olhos será mais vantajosa (?) ou até abaixo do nível dos joelhos. Já agora há quem nem sequer tenha o referido suporte! É por estas e por outras revelações igualmente surpreendentes que eu, por vezes, descubro em mim um desejo voyeurista de surpreender todos os outros na sua intimidade. Como é que tomas banho/duche? De joelhos! Mas porquê? Porque tens medo de cair? Não achas isso estranho? Serei eu que, nunca tendo pensado nisso, me limitei a fazer como sempre vi na televisão? Oh meu Deus! Tenho toda uma tarefa experimental agendada para amanhã. Serei capaz de dar uma nota de originalidade numa actividade que sempre julguei ser apenas uma necessidade, ainda que bem prazeirosa?
Nos dias em que não trabalho a ordem das coisas pode alterar-se e, sobretudo, arrastar-se por toda a manhã. Arrasto-me de um lado para o outro e, enquanto não me despachar com estas duas tarefas essenciais, tudo o resto fica em stand-by. No entanto, o estranho de tudo não é o quando tu decides tomar banho, não é também se vais ou não tomar banho. É apenas o como tomas banho. Isto porque descobri recentemente que nem toda a gente toma banho como nos filmes, ou toma duche como nas novelas. Isto é, há quem não mergulhe na água escaldante e plena de espuma fofa que enche uma banheira ou se coloque de pé debaixo de dezenas de mini-jactos de água que se escapam de um chuveiro. E como o fazem então? De mil e uma formas. Em conversa com amigos descobri que eu era pouco criativa no que toca a actividades de higiene. Não só sou convencional em todas elas como faço pouco uso de "instrumentos" que a maioria considera imprescindíveis como, por exemplo, o célebre e famigerado bidé. Coisas tão simples como a posição do chuveiro no suporte de parede variam de casa para casa. Há quem o coloque acima do nível da cabeça (a minha solução suposta invariável), mas muitos consideram que uma posição ao nível dos olhos será mais vantajosa (?) ou até abaixo do nível dos joelhos. Já agora há quem nem sequer tenha o referido suporte! É por estas e por outras revelações igualmente surpreendentes que eu, por vezes, descubro em mim um desejo voyeurista de surpreender todos os outros na sua intimidade. Como é que tomas banho/duche? De joelhos! Mas porquê? Porque tens medo de cair? Não achas isso estranho? Serei eu que, nunca tendo pensado nisso, me limitei a fazer como sempre vi na televisão? Oh meu Deus! Tenho toda uma tarefa experimental agendada para amanhã. Serei capaz de dar uma nota de originalidade numa actividade que sempre julguei ser apenas uma necessidade, ainda que bem prazeirosa?
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home