Bem sei, bem sei... sou sempre a mesma apesar da minha presunção em ser diferente. Penso que já aprendi algumas lições importantes mas afinal está tudo na mesma. Quando chega a hora da verdade, pimba catrapimba! a verdadeira S. vem ao de cima.
Enfim, este post serve apenas para me martirizar.
O dia é de calor. Sol e temperaturas de verão. Eu passo o meu tempo na pasmaceira, fazendo as mesmas coisas que se estivesse sózinha. Será que se aprende a viver de uma certa maneira e depois é difícil entrar noutros rituais?
Fui ver o novo filme do Steven Spielberg "A Guerra dos Mundos", repleto de clichés, bem encadeados, que me fizeram prender à cadeira e sentir terror. O homem é bom realizador, porque sabe manipular as sensações do público. Antes tinha ido ver "Dark Water", de Walter Salles. Esse sim, apelidado de thriller, mas que me deixou insatisfeita. Boa fotografia, boa banda sonora e óptimas personagens-tipo. O argumento não soube conduzir a assistência até àquele lugar onde os medos se escondem. O realizador precisa de aprender um pouco mais sobre como manipular massas.
É estranho como as nossas expectativas nos definem, controlam, dominam. Se tivermos à partida expectativas elevadas, o mais provável é sairmos, no mínimo, desiludidos. Se as expectativas forem diminutas ou inexistentes então aí a probabilidade de sairmos, no mínimo, bem dispostos é elevada. Se assim é porque não controlamos as nossas expectativas para que tudo seja sempre melhor. No pior cenário possível, ficamos contentes porque tinhamos razão em primeiro lugar.
Vale a pena viajar. Não é que o tenha descoberto apenas agora, mas sinceramente viajar é algo que me deixa sempre feliz. E por tantas razões ao mesmo tempo: conhecer, aprender, partilhar, participar, divertir, crescer, desenvolver capacidades, visões, aptidões. Porque não viajamos todos?