sábado, setembro 23, 2006

solteira aos trinta



Estou a ouvir Michael Buble e, embalada pelos seus versos, deu-me para reflectir no porquê de ainda não estar casada. A verdade é que tendo mais de trinta pertenço a um grupo, cada vez maior, de mulheres que ainda não está casada. Mais ainda, nem sequer estou numa relação.
E quais as razões que posso apontar para tal? Para já, a maior parte das pessoas refere o facto de as mulheres serem mais "esquisitas" pois não estão agora dependentes economicamente dos homens ou dos pais. Há também quem fale do facto de elas prosseguirem os estudos e desenvolverem carreiras profissionais e para tal abdicarem do projecto de construir uma família. Eu posso dizer que essas duas razões desempenharam efectivamente, um papel importante no facto de ainda hoje estar solteira. De certa forma vivo angustiada por considerar a hipótese de ter tomado as decisões erradas deixando para trás a minha vida sentimental. Mas também sei que, com a formação que tive, eu não poderia ter optado de outra maneira sem sentir que uma parte de mim nunca estaria completa. É verdade que também sinto o mesmo por ainda não ter ninguém, mas ainda tenho a esperança de encontrar essa pessoal especial. E sei que se tivesse casado e tivesse filhos seria bem mais dificil acalentar ainda a esperança de ter uma profissão, quando muito teria um trabalho. Tive de passar por tudo isto para chegar à conclusão que hoje poderia viver sem o meu emprego, pois já provei a mim mesma de que sou capaz. Hoje poderia abdicar de tudo o que já conquistei por um amor e uma família, sem que tal fosse uma opção penosa ou dificil.
Depois há uma outra razão importante e que, creio, muitas outras mulheres a consideram como tal: o não ter ainda encontrado ninguém à altura, que me preenchesse as medidas. Não quero dizer que nunca estive apaixonada. Oh se estive! E amei de facto, muito. Mas não eram as pessoas certas para mim ou pelo menos não o eram naquele momento no tempo.
Recentemente descobri mais um porquê. Em conversa com amigas e outras não tão amigas, as que se casaram referem sempre a necessidade de ter filhos como a principal razão para optarem pela realização sentimental em detrimento da profissional. As que ainda não casaram como eu, nunca falam de filhos, apenas procuram alguém com quem partilhar a vida e preencher o vazio. Eu até há alguns anos pensava que não queria ter filhos, considerava-os de uma enorme responsabilidade e, no íntimo, temia descobrir não estar à altura. Depois comecei a sentir o desejo de viver essa experiência única e sei, secretamente, que irá mudar a minha vida para sempre. Não pode haver nada mais fascinante e esse desafio deixa-me inquieta. Só me resta encontrar a pessoa certa para me acompanhar nessa viagem alucinante!

sábado, setembro 09, 2006

desabafo


O porquê de ser assim? De conseguir ter tanto para dizer a alguém e não ser capaz. Ou porque gosto da pessoa ou porque a não quero magoar, porque preciso de aprovação, porque não quero ser eu a portadora da má notícia. Porque sou assim não sei. Sinto-me inferior ao resto das pessoas que sabem afirmar o que sentem, que têm a coragem (sim é disso que se trata!) de dizer o que o outro a fez sentir.

Assim, queria ter podido dizer àquele que me rejeitou, que teve a ousadia de não me amar, de não me escolher, mesmo depois de lhe ter dado a conhecer o que sentia, queria mostrar-lhe que me magoou, que me deixou seca, prostrada, sem vontade. Queria falar-lhe cara a cara e perguntar-lhe porquê, porque não me amava como eu o amo ainda agora? Como teve a incapacidade de ver o que eu via, como estávamos bem e certos um para o outro?

Queria ter podido dizer ao outro que me quis, que me senti estúpida e mesquinha por não ser capaz de amá-lo de volta como ele merecia e que, apesar de reconhecer nele tantas qualidades eu não consegui vê-lo da maneira certa, da maneira que nos faria felizes aos dois.

Queria ainda dizer a tantos, tantos, que cruzaram a minha vida o quão importantes foram para mim, mesmo aqueles que nem o nome lembro e que, apesar de eu passar o tempo a ir de um lado para o outro, não me consigo habituar a este constante atar e desatar a que a vida me obriga. Dizer-lhes que recebi tanto amor deles que no que ainda me falta viver não conseguirei dar outro tanto de volta.

Dizer a quem me magoou o que sofri e que não percebo porquê, dizer a quem magoei que não era isso que eu queria, mostrar até onde vai ainda hoje o meu arrependimento, dizer a quem amei que amei e a quem me amou o bem que isso me fez.

Dizer a quem estiver agora a ler que eu não estou deprimida nem a fazer uma introspecção profunda na minha vida. Isto é apenas um desabafo, um suspiro de alma, uma humilde demonstração de quem pensa e sente... às vezes demais e por demasiado tempo e outras vezes tão rápido e tão pouco.

Chamaram-me emotiva há pouco tempo. Doeu porque sei que o sou de facto. O que essa pessoa se calhar não sabia era o quanto eu sofro por ser assim nem o quanto eu sou feliz quando o sou. Numa vida de altos e baixos como a minha, parece agora não haver muito espaço para o outro. Não sei bem porquê, pois até acho que podia haver alguém a quem deixar chegar mais perto. No fundo tenho medo de ter feito algo que me tenha feito merecer este castigo. É irracional eu sei. Esta frase resulta apenas de eu ser emotiva. Resulta apenas de este pobre texto ser nada mais que um desabafo.


segunda-feira, setembro 04, 2006

Teste - A deusa que há em mim








Isis
Indeed, you are 70% erudite, 79% sensual, 50% martial, and 58% saturnine.
This Egyptian supreme Goddess is certainly the most influential deity on subsequent cultures. She was the ideal figure of womanhood, usually compared with the Greek Goddess Demeter or her Roman version, Ceres.

Isis was one element of a Holy Trinity, the remaining two figures being her brother and husband Osiris and their heroic son Horus. She was the Goddess of Magic for her brilliance, as well as the Goddess of Love because of her tenacious devotion.

She is often shown with wings, curving to caress coffins and sarcophagi of many a king. In certain papyri she is shown with her falcon wing headdress, covering her ears. One of her sacred symbols is the sistrum, a musical instrument that was believed to ward off evil spirits. Isis' sistrum was carved bearing the image of a cat and was representative of the Moon.

Isis was the High Priestess and an omnipotent magician as well as the only being ever to discover the secret name of Ra. She invariably carries the ankh, the symbol for eternal life. Her name is, by the rules of numerology, adding up to the number “2” and she just so happens to be depicted on the tarot card “Key 2 – The High Priestess”.

The Fifteen Goddesses

These are the 15 categories of this test. If you score above average in …

…all or none of the four variables: Neit. … Erudite: Minerva. … Sensual: Aphrodite. … Martial: Artemis. … Saturnine: Persephone. … Erudite & Sensual: Isis. … Erudite & Martial: Sekhmet. … Erudite & Saturnine: Nemesis. … Sensual & Martial: Hera. … Sensual & Saturnine: Bast. … Martial & Saturnine: Ilamatecuhtli. … Erudite, Sensual & Martial: Maeve. … Erudite, Sensual & Saturnine: Freya. … Erudite, Martial & Saturnine: Sedna. … Sensual, Martial & Saturnine: Macha.






Link: The Mythological Goddess Test written by Nitsuki on OkCupid Free Online Dating, home of the 32-Type Dating Test

domingo, setembro 03, 2006


Só para dizer que,
apesar de sob ameaça da Monotonia,
ainda tenho razões para sorrir.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Horas de lazer



Para quem, nos seus momentos de ócio, procura algo levemente divertido, com bom grafismo e que entretenha descobri no site do designer Ferry Halim uma colectânea de jogos em flash que podem ser partilhados com quem gostamos. Entre outras coisas que valem a pena como criar um ramalhete de flores para oferecer a alguém especial. Não é excelente, não é maravilhoso. É simplesmente agradável. Apreciem em www.ferryhalim.com/orisinal/
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