domingo, julho 22, 2007

silent smiles


Dormir, perder consciência desta realidade e mergulhar numa outra tão doce, tão serena. Dormir pouco cedendo a ansiedades e vontades. Sonhar acordada e esta realidade ser tão doce, tão saborosa. Como eu gosto de gostar. De estar... contigo. Como a felicidade é tão fácil de atingir. E como é maravilhosa a sensação de que tudo pode acontecer, de que a vida tem tudo para nos oferecer. Um sem fim de possibilidades.

terça-feira, julho 17, 2007

O estranho caso do olhar

Olha-a como se a visse por dentro,como se a conhecesse desde sempre.
As suas sobrancelhas arqueadas, o queixo proeminente, o nariz afilado, a barba por fazer, a pele marcada, o cabelo grisalho dão-lhe o ar distinto de quem sabe o que quer, para onde vai, a ilusão de auto-confiança.
Mas são os olhos doces que o delatam. Que mostram que sofre, que vive entre ambiguidades, que quer e deseja aquilo que (ainda) não tem. Assustam aqueles lagos estagnados complementados pelo sorriso escarninho, pelo esgar de conquista desdenhada. Exala mistérios e fragilidades bem escondidas. Desperta vontades que não se reconhecem e aí... completa-se a fatalidade: eles caem nos braços um do outro.

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